Você já deve ter lido ou visto algo a respeito da crise diplomática entre Brasil e Itália por conta da decisão brasileira em não extraditar o italiano Cesare Battisti, ex-membro de um partido comunista condenado a prisão perpétua por matar quatro pessoas em seu país de origem.
Sou contra a decisão brasileira de conceder privilégio de refugiado a alguém que torturou e matou em seu país. Como decidimos não punir nossos torturadores da época da ditadura, simplesmente passamos a acobertar também assassinos internacionais. Absurdo!
Os italianos devem estar sentindo a mesma sensação de impotência que os brasileiros quando o principado de Mônaco ficou em dúvida se extraditava ou não o bancário Salvatore Cacciola, envolvido no escândalo do banco Marka.
Porém, em momentos delicados como esses é que acabamos vendo o lado verdadeiro das pessoas. Lendo uma matéria sobre o caso, deparei-me com a seguinte frase do ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini: "Isto quer dizer que o país sul-americano põe em dúvida a solidez democrática e constitucional de um país da União Europeia". - Ora, uma frase tão carregada de preconceito não ajuda em nada numa situação como essa, só atrapalha.
Quer dizer que o chanceler italiano acha que as decisões soberanas do Brasil são inferiores às italianas por um ser sulamericano e o outro europeu? Já começo a me questionar se Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, não agiu certo em proteger Battisti de uma possível perseguição política de uma país que se julga acima de tudo e de todos.
Sou contra a decisão brasileira de conceder privilégio de refugiado a alguém que torturou e matou em seu país. Como decidimos não punir nossos torturadores da época da ditadura, simplesmente passamos a acobertar também assassinos internacionais. Absurdo!
Os italianos devem estar sentindo a mesma sensação de impotência que os brasileiros quando o principado de Mônaco ficou em dúvida se extraditava ou não o bancário Salvatore Cacciola, envolvido no escândalo do banco Marka.
Porém, em momentos delicados como esses é que acabamos vendo o lado verdadeiro das pessoas. Lendo uma matéria sobre o caso, deparei-me com a seguinte frase do ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini: "Isto quer dizer que o país sul-americano põe em dúvida a solidez democrática e constitucional de um país da União Europeia". - Ora, uma frase tão carregada de preconceito não ajuda em nada numa situação como essa, só atrapalha.
Quer dizer que o chanceler italiano acha que as decisões soberanas do Brasil são inferiores às italianas por um ser sulamericano e o outro europeu? Já começo a me questionar se Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, não agiu certo em proteger Battisti de uma possível perseguição política de uma país que se julga acima de tudo e de todos.
4 comentários:
Cessel, escolhi seu blog pra uma brincadeira que tá rolando na blogosfera. Detalhes no post: http://aguadonadavida.blogspot.com/2009/02/olha-que-selo-maneiro.html que por sinal tá em destaque aqui ao lado, nos seus links :) Beijos RaquelAlmeida
Bem, o que eu tenho a dizer é o mesmo que vc disse no último parágrafo:
Quer dizer que o chanceler italiano acha que as decisões soberanas do Brasil são inferiores às italianas por um ser sulamericano e o outro europeu? Já começo a me questionar se Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, não agiu certo em proteger Battisti de uma possível perseguição política de uma país que se julga acima de tudo e de todos.
ATUALIZA ISSO!
Certo...é de fato uma frase cheia de preconceito, mas nós mesmos colocamos em dúvida as ações da Justiça brasileira.
E eu? Eu não leio mais nada, agora serei alienada, decidi que é melhor assim.
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