A publicidade de bebida alcoólica é sem dúvida uma das que mais tem contribuído com a evolução, o crescimento e a implementação de novos efeitos visuais na propaganda brasileira devido aos grandes investimentos dos anunciantes e da guerra entre as marcas.
Porém, todo esse entusiasmo e a luta pela preferência do consumidor acabam esbarrando, muitas vezes, no CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, órgão responsável por ditar normas na publicidade e fiscalizá-la. De uns tempos para cá, guerras judiciais tornaram-se comuns para retirar do ar uma propaganda ou outra, isto porque, a lei impõe penas leves e que “valem à pena” serem quebradas para atrair o consumidor. Vale tudo para abocanhar uma parte a mais do mercado.
Segundo o próprio CONAR, sobre responsabilidade, nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade. Pode parecer absurdo a necessidade de uma cláusula que proíba uma empresa de ser preconceituosa, porém, mesmo com esta cláusula ainda existem aqueles que a desrespeitam, como foi o caso da propaganda da Caninha 51, que ofendia a moral de um povo.
O comercial da cachaça referia-se ao fato do brasileiro poder apreciar em reais o que o mundo paga em dólares, enquanto mostra alguns escoceses de kilt confraternizando-se num pub e enfatiza que no Brasil não se corre o risco de ver um homem vestindo saia, ironizando a cultura local.
A propaganda da Caninha 51 ainda feria outro código que proíbe o incentivo do consumo de bebidas destiladas, podendo a empresa apenas divulgar sua marca. Mesmo com duas infrações graves ao CONAR, a campanha da Caninha 51 foi veiculada sem maiores problemas. Hoje, não se vê mais comerciais da empresa nos veículos de massa.
Outro caso que tornou-se clássico do desrespeito ao CONAR foi a utilização do sósia do cantor Zeca Pagodinho pela Nova Skin assim que foi declarada a guerra entre a empresa e a Brahma. Na seção sobre testemunhais, o CONAR proíbe a utilização de sósias sem o consentimento da pessoa imitada e também a indução a confusão. Mesmo assim, a Nova Skin utilizou o sósia, sem a aprovação do cantor, que se fazia passar por Zeca Pagodinho, ainda que de uma forma sutil. Na época, a cobertura e a atenção dada à guerra foi tão grande que a propaganda não demorou a ser retirada do ar.
Você pode ajudar o CONAR a fiscalizar e diminuir a infração desses códigos que desrespeitam o consumidor e denigrem a imagem da publicidade. Ao sentir-se ofendido por um comercial, denuncie-o. Aliar os interesses do anunciante a uma publicidade criativa e às leis impostas pelo Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária é a melhor saída para uma publicidade eficaz e que não agrida o consumidor.
Porém, todo esse entusiasmo e a luta pela preferência do consumidor acabam esbarrando, muitas vezes, no CONAR – Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária, órgão responsável por ditar normas na publicidade e fiscalizá-la. De uns tempos para cá, guerras judiciais tornaram-se comuns para retirar do ar uma propaganda ou outra, isto porque, a lei impõe penas leves e que “valem à pena” serem quebradas para atrair o consumidor. Vale tudo para abocanhar uma parte a mais do mercado.
Segundo o próprio CONAR, sobre responsabilidade, nenhum anúncio deve favorecer ou estimular qualquer espécie de ofensa ou discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade. Pode parecer absurdo a necessidade de uma cláusula que proíba uma empresa de ser preconceituosa, porém, mesmo com esta cláusula ainda existem aqueles que a desrespeitam, como foi o caso da propaganda da Caninha 51, que ofendia a moral de um povo.
O comercial da cachaça referia-se ao fato do brasileiro poder apreciar em reais o que o mundo paga em dólares, enquanto mostra alguns escoceses de kilt confraternizando-se num pub e enfatiza que no Brasil não se corre o risco de ver um homem vestindo saia, ironizando a cultura local.
A propaganda da Caninha 51 ainda feria outro código que proíbe o incentivo do consumo de bebidas destiladas, podendo a empresa apenas divulgar sua marca. Mesmo com duas infrações graves ao CONAR, a campanha da Caninha 51 foi veiculada sem maiores problemas. Hoje, não se vê mais comerciais da empresa nos veículos de massa.
Outro caso que tornou-se clássico do desrespeito ao CONAR foi a utilização do sósia do cantor Zeca Pagodinho pela Nova Skin assim que foi declarada a guerra entre a empresa e a Brahma. Na seção sobre testemunhais, o CONAR proíbe a utilização de sósias sem o consentimento da pessoa imitada e também a indução a confusão. Mesmo assim, a Nova Skin utilizou o sósia, sem a aprovação do cantor, que se fazia passar por Zeca Pagodinho, ainda que de uma forma sutil. Na época, a cobertura e a atenção dada à guerra foi tão grande que a propaganda não demorou a ser retirada do ar.
Ainda segundo o CONAR, os anúncios de bebidas alcoólicas não conterão cena, ilustração, áudio ou vídeo que apresente ou sugira a ingestão do produto. Você consegue se lembrar de algum comercial de cerveja que obedeça essa cláusula?
Você pode ajudar o CONAR a fiscalizar e diminuir a infração desses códigos que desrespeitam o consumidor e denigrem a imagem da publicidade. Ao sentir-se ofendido por um comercial, denuncie-o. Aliar os interesses do anunciante a uma publicidade criativa e às leis impostas pelo Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária é a melhor saída para uma publicidade eficaz e que não agrida o consumidor.
3 comentários:
Affe..tanta luta soh por causa de bebida..e q faz mal ainda
Gostei do post informativo ^^
bjos
Arii
Parabéns pelo blog. Gostei da forma como escreve.
Abraços ...
providencial essa postagem, muita gente não tem noção do que é o conar!
=]
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